Primeiro episódio do projeto Riverbeirar traz entrevistas com profissionais
das áreas de produção cultural, história, folclore e meio ambiente
Com o objetivo de investigar a relação do Rio Piracicaba com a cultura do município, o projeto cultural “Riverbeirar – Jornalismo Cultural Podcast” lança o primeiro episódio da série de três podcasts que abordam a temática. O capítulo inaugural traz como assuntos as tradições e os patrimônios imateriais locais e já pode ser conferido no site recém-lançado do projeto: https://riverbeirar.wixsite.com/inicio e também por meio do Facebook oficial: https://www.facebook.com/riverbeirar
A iniciativa é apoiada pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc nº 14.017/2020, com realização do Governo Federal, Prefeitura de Piracicaba e Secretaria Municipal da Ação Cultural e Turismo.
Entre os entrevistados, estão Cecílio Elias Netto (jornalista, historiador e escritor), Roberta Lessa (folclorista), Francisco Lahóz (secretário-executivo do Consórcio PCJ), Leonardo Magnin (produtor cultural), Mari Pedrozo (produtora cultural) e Marcos Sorrentino (professor da Esalq/USP).
O jornalista, historiador e escritor Cecílio Elias Neto. Foto: Rafael Bitencourt.
No material, Cecílio Elias Netto fala sobre como a vazão do manancial influencia no humor da cidade. “Você pode perceber que quando o rio está caminhando para a cheia, a população tem um humor, ela quer ver o rio. Até as enchentes são motivo de alegria. Mas, quando o rio está na seca, o humor da cidade muda, fica triste, deprimido”, diz.
Roberta Lessa ressalta a importância do manancial. “O rio abarca toda uma região em que ele é responsável pela vida, pelo processo da evolução cultural de municípios da região do Médio Tietê principalmente, que têm uma riqueza muito grande relativa à questão folclórica e que em Piracicaba vem desde o tempo do povoamento”, afirma a folclorista.
A folclorista Roberta Lessa. Foto: Rafael Bitencourt
Reverberar as ações culturais
Coordenador e proponente do projeto, o jornalista e produtor cultural Rafael Bitencourt explica o seu título. “‘Riverbeirar’ usa o termo ‘River’ (rio, em inglês), já que a iniciativa tem como objetivo investigar a influência do Rio Piracicaba na cultura local, sem esquecer que há estrangeiros que fazem parte dela, o que justifica a grafia em inglês”, afirma.
“Já o termo ‘Beirar’, vem da ideia de reverberar as ações culturais junto ao público, muitas dessas ações que beiram o Rio Piracicaba, ao acontecer em suas margens, como no caso de importantes festividades”, diz Bitencourt.
Maracatu do Baque Caipira no Engenho Central de Piracicaba/SP. Foto: Rafael Bitencourt
O segundo capítulo da série, que será lançado nas próximas semanas, abordará o Salão Internacional de Humor e sua manutenção, como forma de arte contestadora, às margens do rio. No episódio final, previsto para abril, será tratada a influência do manancial à música local e a criação e difusão de grupos e artistas.
“Entendemos ser fundamental criar novas formas a partir das quais a cultura é levada ao público, gerando identidade, pertencimento e criando plateias. Estamos certos que o podcast é uma ferramenta poderosa nesse sentido”, explica o coordenador.
Site e redes sociais
Ao longo da realização do projeto, o site oficial reunirá os podcasts, além de mais informações e notícias acerca da cultura piracicabana e a influência do Rio Piracicaba. Já há uma página no Facebook para ajudar na difusão do conteúdo e reunir mais informações: https://www.facebook.com/riverbeirar
Além de Rafael Bitencourt (jornalista e produtor cultural), a equipe do projeto é formada por Claudia Assencio (jornalista e educadora), Bruno Fernandes (educador e fotógrafo) e Mauricio Cury Júnior (músico e produtor musical).
SERVIÇO
1º Podcast do projeto “Riverbeirar – Jornalismo Cultural Podcast”. Disponível em https://riverbeirar.wixsite.com/inicio. Mais informações podem ser encontradas no Facebook: https://www.facebook.com/riverbeirar